Chamada para trabalhos / Call for papers

III CONGRESSO INTERNACIONAL DA REBRAC
III REBRAC INTERNATIONAL CONFERENCE

REBRAC 2018

Copenhague, sexta-feira e sábado 19-20 de outubro
Copenhagen, Friday and Saturday 19-20 October

CHAMADA PARA TRABALHOS/Call for Papers:

REBRAC (Rede Européia de Brasilianistas de Análise Cultural https://rebracweb.wordpress.com/) convida pesquisadores interessados em pesquisa interdisciplinar e troca com pesquisadores de áreas afins dentro dos estudos brasileiros a participar do nosso congresso planejado para 2018.

REBRAC (European Network of Brazilianists Working in Cultural Analysis, https://rebracweb.wordpress.com/) invites researchers interested in interdisciplinary scholarship and idea exchange with colleagues working in the field of Brazilian studies to participate in our upcoming 2018 conference.

// Para inglês veja abaixo // For English version see below //

VIVENDO ILEGALIDADES / Living IlLegalities

Keynotes confirmados: Prof. Daniel Hirata (UFRJ); Adriana Jacobsen (cineasta); Prof. Fritz Frosch (Vienna)

Para milhões de brasileiros, uma vida “normal” está sempre a um passo da ilegalidade.  Enquanto muitas pessoas são empurradas para práticas ilegais ou socialmente questionáveis, outras as escolhem e as praticam ativamente.  Nosso foco aqui não são somente transgressões ilícitas como atos criminosos ou violência do estado, os quais podem ser entendidos, em sua maioria, como inaceitáveis ética e moralmente. De fato, além deles buscamos explorar uma ampla área nebulosa entre o legítimo e o ilegítimo; um campo mais ou menos oculto de práticas cotidianas que podem ter sido legais em algum ponto ou que ainda não foram legalizadas; que são legalmente corretas mas rejeitadas socialmente; ou ainda que são consideradas acima de qualquer normalização legal por sua complexidade.

O objetivo é explorá-las culturalmente, não juridicamente: Como pessoas expostas a tais práticas ou diretamente envolvidas com elas as vivenciam e as executam? Como justificam tais práticas? Que narrativas constroem em torno delas? Em que lugar/tópico da cultura brasileira  se apoiam (ou não)?  O que tudo isso significa na vida cotidiana de cada um? Como essas práticas são, por exemplo, representadas na mídia, no cinema e na literatura? Que valores morais ou éticos estão em jogo?

Alguns do tópicos que serão considerados podem incluir:

  • trabalho informal (empregadas domésticas, camelôs, flanelinhas)
  • trabalho em condições análogas à escravidão
  • invasões e membros de ocupações (urbanas e rurais)
  • migração
  • pirataria (Internet e produtos)
  • sonegação de impostos
  • corrupção no dia a dia
  • “jeitinho” e “malandragem”
  • bullying (incluindo ‘trote universitário’)
  • aborto
  • prostituição (em todas as formas)
  • swinger clubs
  • Cultos religiosos ( ‘exorcismo’)
  • Uso de psicofármacos (como ‘Santo Daime’, etc)
  • Jogo do Bicho ( e outros jogos de azar ilegais)
  • Jogo da baleia azul
  • Corrida de carros ilegal (“pega”, “racha”)
  • Campeonatos de artes marciais clandestinas
  • Música e dança (“proibidão”, “Funk de corredor”)

Falas de 20 minutos, em português ou inglês.

Favor enviar resumos de até 200 palavras e informações pessoais do palestrante de aprox. 50 palavras aos organizadores:  rebrac2018@gmail.com até 15 de fevereiro de 2018. Favor incluir título da apresentação, nome e filiação do palestrantes junto com o resumo.

TAXA DE INSCRIÇÃO: 25 euros, que cobrirá almoços e cafés de sexta e sábado para todos os participantes.

Emails de aceite serão enviados até 5 de março 2018.

Organizadores: Dr Georg Wink (Copenhagen); Dr Derek Pardue (Aarhus); Dr Sara Brandellero (Leiden/Comitê REBRAC).

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Living IlLegalities

For millions of Brazilians modern “normal” life is just a step away from illegality. People are forced into unlawful or socially sanctioned practices and, sometimes, are actively seeking them. The illegal practices we will focus on are not simply illicit transgressions such as criminal offense or State violence, which mostly can be understood as beyond ethical and moral acceptance. Indeed, we also aim to explore phenomena of a vast grey area between the legitimate and the illegitimate: a more or less hidden field of common day-to-day practices which might be not legal any more, or not yet legalized, legal but socially not accepted, or just deemed beyond any legal normalization due to their complexity. Our objective is to explore them culturally, not legally: How do people exposed to or engaged in these practices actually carry them out? How do they justify them? What narratives do they construct around them? On what topoi of Brazilian culture, if any, are these based? What does all this mean to their daily lives? How are these practices represented, for example in media, film and literature? What moral or ethical values are at stake?

Some of the topics considered might include:

  • Informal work practices (empregadas, camelôs, flanelinhas)
  • Work in slave-like conditions
  • Invasions, occupations (urban and rural)
  • Migration
  • Piracy (internet and products)
  • Tax evasion
  • Day-to-day corruption
  • “Jeitinho” and “malandragem”
  • Bullying (including “trote universitário”)
  • Abortion
  • Prostitution (in all forms)
  • Swinger Clubs
  • Religious sects (“exorcismo”)
  • Psychoactive drug use (also “Santo Daime”, etc.)
  • Jogo do bicho (and other illegal gamblings, “jogos de azar”)
  • Jogo da baleia azul
  • Illegal car races (“pega”)
  • Clandestine martial arts championships
  • Music and dance (“proibidão”, “Funk de corredor”)

20-minute papers in English or Portuguese.

Send abstracts of 200 words max and a short bio-sketch of 50 words approx. to conference organizers at: rebrac2018@gmail.com by February 15, 2018 for full consideration. Please remember to include paper title, your name and academic affiliation with your abstract.

REGISTRATION FEE: a charge of 25 Euros to cover Friday & Saturday lunch/coffee breaks will be required of all participants.

Acceptance will be confirmed by 5 March 2018.

Organizers: Dr Georg Wink (Copenhagen); Dr Derek Pardue (Aarhus); Dr Sara Brandellero (Leiden/REBRAC Steering Committee).